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Literatura, Ecologia, Sociologia - 2





Ecologia é altermundialismo, pluralismo, cidadania, democracia


Em favor de "Europe Écologie et Les Verts"

A crítica ao produtivismo tem alcance profundo, mostra-se ação transformadora nem tanto diretamente das estruturas, mas dos quadros operativos da ação histórica, como consciência da liberdade: ação concentrada que não somente almeja dirigir a mudança das estruturas a partir de criações coletivas e coordenações dos tempos sociais , mas, neste quadro, busca notadamente redirecionar a economia e o planejamento econômico para os referenciais e as medidas ecológicas, em vista de ultrapassar pela implementação dos indicadores "físicos" da ecologia política os procedimentos ecologicamente insuficientes (tais como a "Poupança líquida ajustada" do Banco Mundial = Adjusted net savings (NAS) of the World Bank) relacionados ao modelo produtivista de cálculo do Produto Interno Bruto – PIB, como se pode ver no excelente artigo de 19/06/2009 na seção economie junto à Web da notável Attac France – Pré-rapport de la Commission Stiglitz, veja aqui o link:http://www.france.attac.org/spip.php?article10102





Presença do surrealismo na catástrofe ecológica

Há uma dialética da liberdade subjetiva em situação de falta de liberdade objetiva, de tal sorte que, nas imagens da coisificação, na natureza morta da catástrofe ecológica, o que se tem é o abandono pela sociedade burguesa da sua esperança na própria sobrevivência.
Daí a aplicação às imagens da coisificação da frase atribuída ao Hegel de A Fenomenologia do Espírito, segundo a qual “a única ação da liberdade geral é a aniquilação que não tem dimensão nem cumprimento interno algum”. Isto, bem entendido, à condição de observar o paralelismo da catástrofe ecológica e da natureza morta do surrealismo.
Quer dizer, na medida em que a catástrofe ecológica acontece por negligência, a natureza morta guarda uma expressão involuntária. O sujeito dessa expressão involuntária e que dispõe livremente de si, tendo se desentendido de toda a consideração do mundo empírico, revela ser algo des-animado, desprovido do elemento anímico, mítico. Daí a dialética da liberdade subjetiva em situação de falta de liberdade objetiva, o abandono da esperança, a compreensão de que “a única ação da liberdade geral é a aniquilação que não tem dimensão nem cumprimento interno algum” [1].
A frase de Hegel como se sabe assinala que o Iluminismo em sua afirmação de liberdade abstrata ou geral se dissolve a si mesmo mediante a sua própria realização com a ascensão da classe burguesa e seu fetichismo da mercadoria.
Por sua vez, na esteira de tal dissolução sobre auto-realização, ou, simplesmente, como linguagem do que é qualidade do imediato, o surrealismo dá testemunho da inversão da liberdade abstrata como se configurando no domínio das coisas e, com este domínio, em mera natureza (mera porque não- mítica, desprovida, coisificada). Como já observou T. W. Adorno, as montages do surrealismo são as verdadeiras naturezas mortas.
Sob a decadência da cultura liberal e do individualismo, a identificação dos surrealistas com James Joyce pôs em relevo um contexto cultural de redução das significações estabelecidas, estimulando a reflexão estético-sociológica de pensadores como Theodor W. Adorno e Ernst Bloch, que apreciaram a relação da experiência dos objetos culturais com o surrealismo desde o prisma da composição dos materiais artísticos e da objetividade.
Em contraste com a teoria que acentuava a suposta explicação psicológica desta arte, T.W. Adorno destaca o paradoxo de a obra de arte esperar explicação conceitual para o esquisito, para o que nela é estranho e surpreen-dente.
A explicação elimina o que necessitava ser explicado impondo o contra-senso de enquadrar o in-sólito por meio do sólito e habitual. Se acontecer de a obra de arte esperar a sua explicação é porque ela já favorece o conformismo, mesmo se contrariamente à sua própria intenção.
Deste ponto de vista, nivelar o surrealismo com a teoria psicológica do sonho equivale a submetê-lo à vergonha do que já é oficial e já é aceite: não se devem tratar as ruínas do mundo no surrealismo como manifestações do inconsciente. Se assim fosse, símbolos como os de Salvador Dali nada teriam de escandaloso, mas seriam demasiado racionalistas e não passariam de projeções do complexo de Édipo ou categorias semelhantes. No centro mesmo dos shocks surrealistas, debatidos após a catástrofe européia nos começos de um século XX em acelerada modernização, encontra-se a ruína da cidade.



[1] Cf. Adorno, Theodor. W.: “Notas de Literatura”, tradução por Manuel Sacristán, Barcelona, Editora Ariel, 1962, 134 pp., ver págs.109 sq..











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